Americana é condenada por fazer vídeo pornô com filha de dois anos


Uma americana foi condenada a 20 anos de prisão por abusar sexualmente de sua filha de dois anos enquanto um adolescente britânico assistia ao ato pela internet.
Julie Carr, de 33 anos, confessou ter cometido o abuso e enviado ao britânico quatro vídeos feitos em sua casa no Estado do Maine.  O juiz John Woodcock foi responsável por anunciar a sentença, segundo informações do jornal local Bangor Daily News.
- O que você fez, senhorita Carr, foi uma violação do mais básico laço da sociedade - o laço entre uma mãe e sua criança, o laço entre uma mãe e sua filha. Eu sinto que é minha incumbência proteger aqueles que não podem se proteger.
Woodcock disse já ter visto muitos casos de pornografia infantil, mas nenhum como esse.
- Afirmo, de modo inequívoco, que o seu é o pior caso que já vi.
Prisão
Os episódios de abuso sexual ocorreram em junho de 2009 e foram gravados e enviados a Nicholas Wilde, hoje com 20 anos, na Inglaterra.
Julie só foi descoberta porque Wilde estava sendo investigado por outro caso de pornografia infantil. Os policiais britânicos encontraram em sua casa as gravações em vídeo que acabaram levando à americana.
Dois dias depois, a polícia dos EUA fez uma busca em sua casa e a interrogou. Julie admitiu ter enviado os vídeos explícitos, mas alegou que Wilde a levou a cometer os atos. Após a prisão, a mulher perdeu a guarda de seus quatro filhos: três meninas e um menino.
Denúncia
No ano passado, Wilde foi condenado a quatro anos e oito meses de prisão por produzir e distribuir imagens indecentes e incitar abuso sexual de uma criança menor de 13 anos.
Wilde, que tem síndrome de Asperger (um transtorno neurobiológico do espectro autista), foi pego pela polícia britânica após ter enviado imagens de abuso sexual para uma menina de 16 anos com quem estava conversando na internet.
A menina e sua mãe fizeram a denúncia. Na casa de Wilde, os policiais encontraram um cartão de memória com os vídeos de Julie, além de várias fotografias do tipo mais grave de pedofilia, envolvendo crianças de apenas um ano e meio, segundo alegações feitas no tribunal.
Wilde está cumprindo a sentença em uma instituição para jovens criminosos e foi proibido de trabalhar com crianças pelo resto da vida.

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